segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O nome de um “craque” nas eleições de 2010 à Presidência!

O nome de um “craque” nas eleições de 2010 à Presidência!

    Esse aí é um craque! Senhor "X" é um craque! Craque: qualquer profissional hábil em sua área de trabalho. Na área esportista, "craque" é um cara habilidoso. Podemos observar no dia a dia, essa palavra "craque" é muito mais usada na área esportista. Assim, quem fala ou ouve falando de "craque", pensa automaticamente em football. Esta vez queremos usar esse termo “craque” em outro assunto que não tem nada a ver com “esporte”. Quem é esse craque?
Aquele craque acabou de receber um cartão vermelho, é expulso e está suspenso. Talvez retorne aos gramado depois de 5 anos.
O leitor, agora, quer saber quem é esse craque. É mesmo? Você se lembra aquele “craque na Copa de 2006, acompanhado a cantora colombiana Shakira na Alemanhã, convocados para a abertura! Se lembra? Claro, é Wyclef Jean.
  Wyclef Jean, um cantor, um compositor, um músico, um rapper...Internacionalmente conhecido. Agora, ele é um político na atualidade local como internacional. Ele acabou de receber esse cartão vermelho.
    Wyclef Jean deixou o Haiti, seu país, aos 9 anos de idade para fixar-se nos Estados Unidos. Ali, fez grandes sucessos na sua carreira musical; assim, se tournou um “ídolo”. Nos últimos anos, voltou para o Haiti, fundou “yélé Haiti”. Além dessa fundação, é dono de um canal de televisão a serviço da sociedade haitiana e também é Embaixador da Boa Vontade da ONU no Haiti desde 2007. Seu trabalho faz com que o povo acabe se aproximando dele e vendo nele “o homem de sua confiança” para as eleições de 2010 à Presidência. Será que a intenção do “craque”, era tornar-se presidente do Haiti ou ajudar o povo haitiano, que agora, precisa “libertação na sua luta”?
   Ao final, assumindo as causas do Haiti para a sua libertação, se desafiou. Infelizmente, recebeu um cartão vermelho pelo CEP (Conselho Eleitoral Provisório) do Haiti e, está fora do jogo. A Lei eleitoral haitiana requer que os candidatos tenham cinco (5) anos consecutivos de residência no Haiti, além de outras exigências.  Então, ele se candidatou e foi rejeitado pelo CEP.
   Wyclef Jean vai continuar na cena política deixando a sua carreira musical? Ou fará os dois? Qual será o futuro desse craque haitiano tanto na múcica como na política?
O craque Wyclef talvez retorne aos gramados em 2016 ou 2017.


Considerações finais:
Wyclef Jean, um jogador haitiano
O CEP (Conselho Eleitoral Provisório) do Haiti, o juiz do jogo
Finalmente, Wyclef Jean recebeu cartão vermelho e acabou saindo do jogo e está suspenso por 5 anos.
O povo haitiano, os torcedores (insatisfeitos)
Observações aos leitores: usamos o termo “craque” no sentido: homem do povo, homem amado, famoso, homem popular, ídolo etc...

Autor: Pierre Dieucel

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O povo haitiano está cansado/ Libertação para o Haiti!

O povo haitiano está cansado, agora é a hora!
Haiti, um povo que luta, cansado da mentira, cansado de sofrer, cansado de esperar: procura Libertação. Como o povo de Israel que sofreu e que se libertou; assim o povo haitiano, algum dia, se libertará. Essa libertação se realizará na esperança e na conscienciatização.
Repito, como já está escrito num dos meus artigos: Haiti malgré tout! (Haiti apesar de tudo), Haiti c´est l´heure! (Haiti é hora), o problema do Haiti não é outro que um problema político e social; do qual nasceram os vários conflitos que existem ali no país. A saber alguns: luta pelo poder, luta de classes, falsos haitianos (aqueles que se dizem haitianos, no fundo que não são pelo jeito), restavecs (aqueles que trabalham com o senhor branco contra o seu prório país) etc... Esta vez foi a natureza que não aguentava mais e deu um terremoto.
E agora?
Agora, estamos partindo para uma segunda história, como já escrevi num dos meus artigos. Uma segunda história começada com o terremoto do 12 de janeiro de 2010. Essa história é a reconstrução da capital, Porto Príncipe. A pergunta: vale a pena de considerar uma vez mais como capital do Haiti, Porto Príncipe? Leia estes artigos: http://dieucel.blogspot.com/2010/07/sils-ne-le-font-pas-le-fils-de-lhomme.html#links
Na verdade, o Haiti não tem uma e segunda história. São muitas histórias. Algumas:
- História de descoberta (invasões dos europeus na terra à procura de recursos e...)
- História de independência
- História de ocupação
- História de ditadura
- História de democracia (um povo à escola da democracia)
- História de destrução (o terremoto do 12 de janeiro de 2010)
- História de um recomeço (a reconstrução)
É possível fazer renascer o Haiti?
Sinceramente, sim. Basta ter uma conscienciatização nacional e internacional
Nacional: uma reconciliação nacional, união nos projetos do país ect... Terminar com: couper tête brûler les maisons (cortar cabeça e queimar casas), vle pa vle fók li ale...(queira ou não queira, o presidente deve deixar o país); senão, o Haiti resterá o mesmo ou pior.
Internacional: uma conscienciatização, dizendo, basta! Depois de tudo, chega a hora de libertar o Haiti! Não só dar por dar, mas dar para produzir. “O importante não é dar o peixe, mas ensinar a pescar”. Senão, o povo vai ficar sempre dependendo.
As eleições de 2010 se aproximam, é hora de “promessas”. Vou fazer isto, vou fazer aquilo (os candidatos para consiguirem o poder). O povo, apesar de estar cansado da mentira, vai votar. Quando esse povo vai ser um povo? Quem é culpado? Será que Deus esqueceu do povo haitiano? É o preço a pagar por ser o primeiro povo independente do mundo? O problema é no povo haitiano? Enfim...
Patrik Poivre d´Arvor, como Embaixador do UNICEF, se atreve a escrever no Figaro de 15 de janeiro: « c’est un des peuples…les plus maudits par l’histoire. Mais il n’est pas responsable de cette histoire là. Le peuple français non plus ». A tradução literal seria o seguinte: o povo haitiano “É um dos povos mais... os mais amaldiçoados pela história. Mas não é responsável (o povo) dessa história lá. O povo françês também não é responsável”.
Povo haitiano continue a luta com muita esperança e força. A gente espera essa libertação. É sempre na luta que chega a libertação; não podemos parar; se pararmos, não vamos conseguir.


 Pierre Dieucel

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A preocupação do jovem de hoje

A preocupação do jovem de hoje
Como era no princípio, agora e sempre, a preocupação dominava o ser humano, continua dominando e continuará. Assim, o ser humano se torna um ser preocupado em busca de novas medidas e satisfações para melhorar a sua condição de vida e a sociedade. Necessidade, todo mundo passa por ela; e quando não consegue aquilo; isso preocupa a gente.
A realidade do mundo da sobrevivência no mundo da Globalização, em plena era da Tecnologia, da Informática, da Telecomunicação etc..., está se tornando cada vez mais complexa e exigente; deixando poucos com muito e muitos com poucos e outros sem.
Diante disso, a preocupação do jovem de hoje, é:
-Emprego (trabalhar para ganhar)
-Faculdade (estudar para ganhar mais)
-Namoro (sexo)
-Estética (Beleza, aparência)
Com o progresso da tecnologia, podemos perceber que o mercado do trabalho está sendo cada vez mais exigente, isto é, se necessitam professionais bem preparados que devem dominar noções básicas de línguas estrangeiras; como o inglês, espanhol e françês etc... Os melhores qualificados conseguem um melhor serviço. Quanto mais você é qualificado, tanto mais você vai ganhando mais espaço no mercado. Com isso, podemos constatar hoje, enquanto que a pessoa trabalha, ela estuda para poder ganhar mais. Agora vêm as perguntas: O jovem está mais interessado em estudar, arrumar um serviço (emprego), namorar, fazer-se mais bonito ou bonita ou conseguir tudo ao mesmo tempo?
Hoje na nossa sociedade, a beleza ou a aparência preocupa muita gente; sobretudo os jovens. Eles estão sendo exigentes com eles mesmos e muitas impresas estão sendo exigentes com eles; até a submissões de cirurgias plásticas para fazer correções no corpo.
Todo mundo quer estar na moda, trabalhar, estudar, namorar, ser bonito, curtir e finalmente, quer levar uma vida boa. Infelizmente, não há para todos. Uns conseguem, outros estão à procura e muitos ficam sem. É aí a grande desigualdade do mundo globalizado.
Enfim, o jovem de hoje quer aproveitar ao máximo a sua vida, pensando que não há outra. É aí que eles se enganam a si próprios.
Quanto mais o mundo da Globalização está ganhando mais espaços, tanto mais está criando “preocupações”, diz Pierre Dieucel.
Quanto mais a tecnologia está ganhando espaço, tanto mais o mercado do trabalho está sendo exigente e complexo para as pessoas conseguirem emprego, constata Pierre Dieucel.


Estrutura, segurança, felicidade e liberdade, todo mundo está atrás!